Entre a explosão dos sentidos
e a quietude da alma abraçada
estás tu, inteira.
E hoje, chove de novo.
E hoje, tenho saudades de novo.
Porque estás inteira,
sim,
mas não te vejo.
Não te toco a pele enternecida,
não te afago esse rosto que sorri...
Mais logo,
amanhã talvez...
A chuva irá passar, de novo.
E o Sol virá outra vez, de novo.
Mas mesmo distantes,
estamos de mãos dadas
e caminhamos à chuva,
ao Sol...
porque estamos
e somos
para lá das distâncias.
Mas tenho saudades de novo...
Saudades de te abraçar.
Saudades de te sentir.
No meu abraço.
16 Março 2016