E então o Natal,
a noite de Natal, passou.
E o dia também.
E no dia seguinte,
e noutro mais
o dia clareou, iluminado por um Sol ainda tímido.
Entretanto…
A noite agitada também acordou.
Afinal
o lugar, ali, parecia estranho.
Estranho no olhar,
nas palavras, poucas…
O Natal também trouxera outras coisas.
Trouxera a família e trouxera palavras entre mãe e filho(s).
Banalidades porque o são.
Banalidades para uma desculpa, pela manhã.
Talvez uma desculpa para ficar ali.
Estranhamente era ali, o lugar.
Não na outra margem
estranhamente acordada e à espera…
De ti?
27 Dezembro 2017
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